Dez dias no manicômio
Apresentação de Daniela Arbex
Nellie Bly
O manicômio da Ilha Blackwell é uma ratoeira humana. É fácil entrar lá, mas uma vez dentro é impossível sair. Eu pretendia me infiltrar na ala das pacientes violentas, mas quando ouvi o testemunho de duas outras mulheres sãs e pude entender como era, decidi não arriscar minha saúde… e meu cabelo.
Uma garota foi declarada louca e tranca ada no manicômio… e esse era seu plano o tempo todo. A garota era Nellie Bly, destemida repórter que queria investigar como as pacientes eram tratadas e acabou denunciando a tortura e o abandono não só das doentes mentais, como o de muitas mulheres sãs, que a sociedade tachava como “indesejáveis”. Foi a primeira reportagem da jornalista que — quando se dizia que redações “não eram lugar para mulher” — foi aonde quis (deu até a volta ao mundo em 72 dias!), fez história e detonou preconceitos.
“Feminista, Nellie Bly teve um papel fundamental na conquista de direitos civis das americanas. Suas ideias, muito à frente do seu tempo, iluminaram o caminho. Bly não é apenas sinônimo de coragem. Sua trajetória extraordinária é fonte de inspiração dos que seguem lutando na construção de uma sociedade mais justa, solidária e humana” DANIELA ARBEX
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