Rosie Carpe

Marie NDiaye     

Rosie Carpe acaba de aterrisar em Guadalupe. Tem vinte e poucos anos, um filho de cinco, outro na barriga (que não sabe como foi parar lá) e dinheiro algum. Trocou os subúrbios amarelados de Paris pelo sol latejante do Caribe. Seu plano, se é que tem algum, é fugir das vergonhas do passado e reencontrar seu irmão e seus pais, de quem se alienou. Porém quem vem a seu encontro é Lagrande, o único personagem negro da história, o único inocente e, por isso, o único imperdoável.

Marie NDiaye nasceu na França, em 1967. Seu pai, senegalês, voltou à África quando ela tinha um ano. Começou a escrever já na adolescência e publicou sua primeira obra, Quant au riche avenir, aos dezessete anos, pela Editions de Minuit. Uma resenha da Quinzaine Literaire declarou que ela “já era uma grande escritora, que havia encontrado uma forma que só pertencia a ela para expressar coisas que pertencem a todo mundo”. Ao receber a carta de um leitor, acabou conhecendo seu futuro marido, o também escritor Jean-Yves Cendrey. Marie NDiaye recebeu o prêmio Femina (criado por mulheres em 1904 como contraponto ao prêmio Goncourt, à época considerado misógino) em 2001, pelo romance Rosie Carpe e foi consagrada pelo prêmio Goncourt em 2009 por Três mulheres fortes. Naquele ano, foi o escritor em língua francesa mais lido no mundo. Foi também a segunda mulher a ter uma peça no repertório da prestigiosa Comédie Française, Papa doit manger, em 2003.

R$64,00

362 páginas, formato 140 x 210 mm